10 coisas para NÃO fazer para viver mais e melhor!
O que fazer para viver mais e melhor? Há uma série de coisas que você pode resolver fazer, afim de parar o seu relógio biológico e viver mais tempo. As pesquisas mostram que nunca é tarde demais para iniciar hábitos saudáveis. Mas o que você não deve fazer para viver melhor e mais feliz? Ou seja, o que você está fazendo que está reduzindo sua longevidade e qualidade de vida? Vamos ver uma lista de tudo que você tem feito que sabota sua saúde.
O que não fazer para viver mais e melhor: comer alimentos processados
Uma das principais mudanças dietéticas que aconteceu em muitos países ao longo dos últimos 30 anos tem sido uma mudança para o consumo de mais alimentos processados. Junto com o processamento, vem um aumento de sódio adicionado, mais gordura saturada, mais açúcar e menos fibra. O resultado? Mais doenças cardiovasculares, hipertensão, câncer e diabetes.
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Faça um favor ao seu corpo, e tente comer alimentos “limpos” com mais freqüência, incluindo alimentos ricos em fibras (que estão ligados a uma maior longevidade) e outros ingredientes que você compra e prepara por conta própria. Se você estiver com pouco tempo, cozinhe quantidades maiores e congele os alimentos, para ter sempre uma dose pronta na geladeira.
Dicas para não viver melhor e mais feliz: fumar ou viver perto de um fumante
Se você é um fumante ou convive com um, você sabe das dificuldades de parar de fumar ou problemas de convivência, mas aqui está alguma inspiração: as pesquisas mostram que o uso do tabaco continua a ser a causa mais evitável de morte. Algumas estimativas sugerem que fumar pode roubar uma década de vida. E estatísticas semelhantes atingem os fumantes passivos, mesmo quando o fumante está em outro cômodo da casa.
Para te convencer a parar com o cigarro, pense nesses benefícios: a pressão arterial e a circulação melhoram logo após o abandono, e o risco de contrair câncer diminui a cada ano. Tenha em mente que os membros de sua família também se beneficiarão de ficar livre do tabaco porque não estarão mais expostos à fumaça. Você vai parecer mais jovem, também.
Como não viver melhor consigo mesmo: não se exercitar
Você pode não precisar acertar as recomendações mínimas de 30 minutos de exercícios por dia, cinco ou mais vezes por semana para estender sua vida. Apenas 15 minutos de exercício de intensidade moderada por dia já vai ajudar a te fazer viver alguns anos a mais. Isso é o que as pesquisas dizem, não nós. Aumente a carga de exercícios, e a quantidade de anos vividos também aumentam. Os resultados se mantém para aqueles com problemas de saúde, tais como doenças cardiovasculares, e para pessoas com sobrepeso. Caminhada, natação, artes marciais, bicicleta, esteira. Basta escolher o esporte e mandar ver!
Dicas para não viver bem e com saúde: guarde rancor sempre
Raiva pode ser uma emoção difícil de liberar, especialmente se você se sentir justificado em sua indignação. Talvez a melhor pergunta a se fazer é essa: vale a pena liberar esse cortisol no seu organismo? Níveis deste hormônio do estresse sobem quando você está estressado ou com raiva, com efeitos negativos sobre o seu coração, metabolismo e sistema imunológico. Altos níveis de cortisol tem sido associados com uma maior mortalidade em uma série de estudos.
Dicas para não viver bem e feliz: seja introvertido e nada sociável
Ser uma pessoa mais social pode ser um bom impulsionador de longevidade, principalmente ao ajudar no gerenciamento do estresse e fortalecendo seu sistema imunológico. Boas relações mantém você forte, enquanto maus relacionamentos podem deixá-lo em uma onda negativa difícil de sair, e colocá-lo em risco de depressão e até mesmo ataques cardíacos.
Permanecer conectado pode ser difícil se você está se sentindo para baixo, perdeu algum ente querido, ou vive longe de sua família e amigos. Há maneiras de reengajar e conhecer novas pessoas, mesmo se você estiver em uma nova cidade, incluindo o voluntariado, redes sociais, fóruns de internet, e outras formas de contato.
Como não viver melhor a vida: pensar que apenas grandes mudanças contam
Mudanças radicais no estilo de vida podem ser inspiradoras, mas também podem ser muito assustadoras e, portanto, terem curta duração. A próxima vez que você decidir se alimentar de forma saudável ou fazer mais exercícios, tente baixar as expectativa. Escolha apenas uma pequena mudança de cada vez, como levantar-se 10 minutos mais cedo pela manhã para se preparar um almoço saudável para o trabalho, em vez de uma grande reforma de passar a cozinhar apenas em casa todos os dias. Mesmo pequenas mudanças podem ter grandes efeitos e resultados. Consistência é mais importante do que um grande gesto de curto prazo. Além disso, olhe para o que já está funcionando em sua rotina do dia a dia para ajudá-lo a se sentir energizado e motivado para ajustar um pouco mais em uma direção saudável.
Deixe o medo (ou negação) impedi-lo de ser saudável
As pessoas mais conscientes sobre suas realidades tendem a envolver-se em comportamentos saudáveis como comer bem, se exercitar e seguir os conselhos dos seus médicos, evitando comportamentos de risco como fumar e dirigir muito rápido. No entanto, não confunda ser consciente ou diligente com ser neurótico sobre a sua saúde, um traço que pode estar ligado a emoções negativas (ansiedade, raiva e depressão). Um exemplo simplificado pode ser que uma pessoa neurótica se preocupa que ela possa ter câncer, e temendo o pior, não vai ao médico. Em contraste, uma pessoa conscienciosa pode ainda se preocupar, mas ao ser examinada ou testada, aprende sobre a doença, e recebe tratamento em tempo hábil.
Continue trapaceando seu sono para uma vida melhor!
A quantidade de sono que você recebe pode afetar sua longevidade, e não apenas porque um motorista sonolento está em maior risco de um acidente de carro. Em estudos epidemiológicos, dormir muito pouco (menos de seis horas) ou substancialmente mais (mais de nove horas) tem sido mostrado para colocar as pessoas em maior risco de morte. A qualidade de vida também está em cheque: uma boa noite de sono pode ajudá-lo a afastar o estresse, depressão e doenças cardíacas.
Você pode aprender a adormecer mais rapidamente e tomar medidas que podem ajudar, como manter o seu quarto escuro e sem distrações, e reduzir a temperatura do ambiente. Exercícios de meditação podem definir o cenário para uma boa noite de sono. Se você ainda está tendo problemas para dormir ou continuar dormindo, consulte o seu médico para obter ajuda adicional.
Continue se estressando para melhorar sua vida!
Como a raiva, o estresse cobra um alto preço de seu corpo, e pode realmente encurtar sua vida. Ao tentar reduzir o estresse, você pode melhorar a sua saúde a longo prazo e a qualidade de vida, entretanto. Escrever, meditar, e aprender a relaxar são formas maravilhosas de aliviar o estresse. Trabalhar com apenas alguns minutos de meditação por dia, mesmo durante o trabalho, pode dar ao seu cérebro as mini-férias de ansiedade e tensão que ele precisa.
Culpe sempre sua genética ou sua natureza pelos seus problemas!
Ter pais, avós ou outros membros da família vivendo até seus noventa anos e até além pode sugerir que você também poderá, mas não dependa muito do histórico familiar. Estudos realizados em gêmeos na sugerem que a genética pode ser responsável por apenas cerca de um terço do seu potencial de longevidade. Isso vale também para doenças, dificuldades para manter uma vida saudável, entre outros fatores.
Esta é, naturalmente, uma boa notícia para aqueles de nós sem uma ascendência excepcional. Fatores ambientais e de estilo de vida como a dieta, a quantidade de exercício que você recebe, se você está exposto a toxinas no local de trabalho, quanto estresse você experimenta, o quão consciente você é sobre exames médicos, e até mesmo a força de suas relações sociais desempenham um papel enorme em quão rápido você envelhece e quanto tempo você pode viver. Além disso, por que se concentrar na genética que você não pode controlar, quando os fatores dos quais você pode se beneficiar podem receber toda a atenção?
E aí, vai continuar a fazer quais dessas atitudes para acabar com sua saúde?
Sobre o autor
André fez parte de uma das primeiras equipes de Parkour no Brasil. Desde então, atuou junto de educadores físicos, nutricionistas, fisioterapeutas e profissionais da saúde para aperfeiçoar seus conhecimentos. Desde 2012, escreve dicas de saúde e exercícios físicos que aprendeu e continua aprendendo. Em 2019 tornou-se instrutor de Muay Thai e Kickboxing, compartilhando com seus alunos para ensinar tudo que aprendeu.
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