Atletas, corredores e lesões no quadril! Causas e tratamento!
Hoje vamos falar sobre as lesões no quadril, entenda mais sobre a tendinite no quadril e outros problemas que tiram muitos atletas do esporte. A lesão de quadril foi à grande vilã na carreira do tenista Guga.
O número de exercícios físicos com repetição tem aumentado consideravelmente o número de problemas no quadril dos atletas. O quadril é uma articulação bem profunda e é cercada de grandes músculos, tecidos e vasos, devido a essa complexidade da estrutura, a mesma está exposta a diversas lesões.
Grande parte das lesões são extra-articulares, podendo ser classificada como aguda, crônica ou pode ser provocada por afecções de outras localidades. Na sequencia de nosso artigo vamos falar melhor sobre os problemas de quadril e alguns mitos e verdades que envolvem tal quadro.
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A principal causa das fraturas do quadril em idosos é a osteoporose?
É uma informação verdadeira. Sendo assim, é fundamental que os idosos tenham bastante cuidado ao correr ou praticar outros esportes, realizar um acompanhamento médico e avaliar o grau de intensidade do exercício é primordial para evitar lesões.
A prática esportiva pode gerar lesões no quadril?
Essa também é uma informação verdadeira. Os esportes que exigem amplitude de movimento grande, com rotações, aceleração e desaceleração bruscas além de saltos, são os que mais oferecem riscos de lesões no quadril.
Vale alertar que é a prática inadequada destes esportes que levam ao desenvolvimento das lesões, se você praticar de forma consciente, os riscos são praticamente inexistentes.
Quem teve lesão no quadril não pode praticar esporte mais.
Essa afirmação não é verdadeira, Atualmente existem diversos procedimentos fisioterápicos específicos para as lesões de quadril, ou seja, se a pessoa ou o atleta realizar o procedimento corretamente, certamente poderá voltar às práticas esportivas normalmente.
Dando continuidade ao artigo, vamos falar da lesão mais comum do quadril. Veja como é possível diagnosticar, avaliar e tratar de forma correta a lesão labral?
Este tipo de diagnóstico só pode ser feito através de exames de imagem. Geralmente os médicos pedem radiografias, ressonância ou até mesmo tomografia computadorizada.
Como é o tratamento para lesão labral?
O primeiro passo é minimizar as dores causadas pela lesão, neste caso os médicos mudam a atividade física de rotina para atividades específicas na fisioterapia. A maioria dos casos são solucionados sem a necessidade de cirurgia, mas é necessária a mudança drástica nos hábitos de vida. Em alguns casos específicos não há melhoria com o processo fisioterápico, sendo necessária a intervenção cirúrgica.
É importante compreender que o tratamento é individual e cada pessoa responde de forma diferente a fisioterapia, ou seja, não quer dizer que você deve fazer o mesmo exercício que a outra pessoa faz, esta definição deve vir dos especialistas.
Como é a cirurgia para lesão labral?
Atualmente existe uma técnica de incisão que visa ressecar ou reparar as lesões encontradas. Estas incisões são feitas através de pequenas cânulas e conta com a utilização de uma micro-câmera de vídeo.
Mas alguns casos não são solucionados com essa artroscopia porque a mesma apresenta algumas limitações técnicas. Nestes casos específicos, a melhor solução é pela técnica cirúrgica convencional, mas esta definição partirá do seu médico.
Assim como em qualquer tipo de cirurgia, existem os riscos e cabe a você analisar os prós e contras e discuti-los junto ao seu médico de confiança antes de se tomar qualquer decisão.
Como é a recuperação de lesão labral?
Durante as 6 primeiras semanas após a cirurgia será necessário o uso de muletas, mas esse período pode variar de acordo com o grau da lesão e dos procedimentos utilizados durante a cirurgia.
Após este prazo, você deverá buscar a fisioterapia para a realização do que chama de um vasto programa de reabilitação. Este período é o mais complicado porque o processo é lento e gradual e a maioria não tem paciência de esperar.
Estudos apontam que das pessoas que passam corretamente pelo período fisioterápico, mais de 85% conseguem voltar aos esportes com a mesma capacidade de realização de movimentos que tinham antes da lesão.
Vamos finalizando este artigo e deixamos aquele pensamento de sempre pessoal, prevenir é melhor do que remediar, sendo assim, busque realizar os esportes de maneira saudável e procure informações sobre os mesmos.
Os movimentos incorretos geram as lesões e em grande parte das vezes, eles poderiam ser evitados se fossem analisados e corrigidos. Respeite os sinais que seu corpo te dá, não exceda a sua capacidade e ao sinal de qualquer problema, busque uma orientação médica.
Sobre o autor
Bruno Almeida é formado em Educação Física pela UFV - Universidade Federal de Viçosa. Foi aluno destaque do instituto e agora compartilha seus conhecimentos no site Saúde Melhor!
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